Na mesma linha, João Vieira Lopes, presidente da CCP, espera que "exista um esforço político para haver consensos alargados".

As propostas variam entre as confederações.

A CCP defende um "efetivo ‘choque fiscal’ com impacto na vida das empresas", focando-se na redução das tributações autónomas, que considera mais transversais e impactantes do que a descida nominal do IRC. A CTP, por sua vez, manifesta concordância com a redução progressiva do IRC para 19% em 2026.

A CIP planeia apresentar as suas propostas, que deverão incluir novamente a isenção de IRS para um 15.º salário voluntário.

Do lado dos proprietários, a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) apresentou um pacote de dez medidas, onde se destacam a extinção do Adicional ao IMI (conhecido como 'imposto Mortágua') e o fim do congelamento das rendas antigas, argumentando que estas medidas são cruciais para devolver a confiança ao mercado.