A iniciativa foi detalhada pelo presidente da agência, Pedro Cabeços, numa audição parlamentar.
Segundo Pedro Cabeços, o IGCP tem promovido ativamente a dívida portuguesa junto de investidores que, tradicionalmente, "não incluem Portugal nas suas decisões de investimento".
Para tal, a agência realizou reuniões com "mais de 100 investidores nos últimos dois anos".
O otimismo de Cabeços reflete a melhoria da conjuntura financeira do país, que viu o seu 'rating' subir para o nível 'A' na maioria das grandes agências.
O presidente do IGCP chegou mesmo a afirmar: "Não descarto ver investidores a vender dívida francesa e a comprar dívida portuguesa.
Não acho descabido".
Além da dívida grossista, o IGCP pretende também alargar os canais de distribuição de produtos de aforro para o retalho, como os Certificados de Aforro e do Tesouro.
Atualmente, a sua subscrição está maioritariamente restrita aos CTT e ao banco BiG, uma vez que, segundo Cabeços, "os outros bancos não aceitaram" participar na distribuição.
Esta estratégia de diversificação ocorre num momento em que Portugal tem conseguido reduzir o rácio da dívida pública e apresentar contas públicas equilibradas, fatores que contribuíram para a saída do nível de 'lixo' e para a atual classificação de investimento de qualidade.














