Questões como a lei aplicável ao contrato e as garantias exigidas às entidades públicas estão a atrasar o processo.

A venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE está a gerar controvérsia devido aos prémios milionários destinados a gestores do fundo norte-americano Lone Star e do próprio banco, num montante que representa uma fração significativa do apoio público injetado na instituição. A venda da totalidade do Novo Banco por 6,4 mil milhões de euros resultará na distribuição de bónus que totalizam cerca de 1,1 mil milhões de euros. Este valor, destinado aos gestores do Lone Star e a quadros do Novo Banco envolvidos na operação, corresponde a aproximadamente um terço do apoio público de 3,4 mil milhões de euros que o banco recebeu do Fundo de Resolução. Os prémios estão enquadrados num plano de incentivos criado em 2017, aquando da aquisição de 75% do banco pelo fundo norte-americano. O fundador da Lone Star, John Grayken, receberá a maior fatia, enquanto o antigo presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, deverá auferir entre sete e dez milhões de euros. A situação tem gerado indignação e preocupação política, especialmente considerando o histórico do banco, que emergiu da resolução do Banco Espírito Santo e beneficiou de avultadas injeções de capital público. A concretização da venda enfrenta ainda complexidades técnicas, uma vez que o Fundo de Resolução e o Estado, que detêm em conjunto 25% do capital, ainda não assinaram o acordo de venda.
Questões como a lei aplicável ao contrato e as garantias exigidas às entidades públicas estão a atrasar o processo.
Estas projeções representam uma revisão em alta para o crescimento deste ano, de 0,2 pontos percentuais (p.p.), face a junho, enquanto a previsão para 2026 está 0,2 p.p. abaixo da anterior.
Cerca das 09:20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 0,38% para 555,58 pontos. As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 0,25%, 0,92% e 0,52%, respetivamente, enquanto a de Madrid se valorizavam 0,30%. Milão era a exceção, já que perdia e 0,06%.
Numa carta hoje divulgada, em que assinam os presidentes executivos (CEO) da Meo, Ana Figueiredo, da Orange, Christel Heydemann, ou Marc Murtra, da Telefónica, as operadoras referem que reúnem-se hoje em Bruxelas para expressar o apoio "à liderança industrial europeia em inteligência artificial e tecnologias de segurança, sustentada por redes poderosas e inovadoras".
"O crescimento global foi mais resiliente do que o previsto no primeiro semestre de 2025, especialmente em muitas economias de mercados emergentes", lê-se no relatório.