Questões como a lei aplicável ao contrato e as garantias exigidas às entidades públicas estão a atrasar o processo.
Venda do Novo Banco e a Controvérsia dos Bónus Milionários
A venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE está a gerar controvérsia devido aos prémios milionários destinados a gestores do fundo norte-americano Lone Star e do próprio banco, num montante que representa uma fração significativa do apoio público injetado na instituição. A venda da totalidade do Novo Banco por 6,4 mil milhões de euros resultará na distribuição de bónus que totalizam cerca de 1,1 mil milhões de euros. Este valor, destinado aos gestores do Lone Star e a quadros do Novo Banco envolvidos na operação, corresponde a aproximadamente um terço do apoio público de 3,4 mil milhões de euros que o banco recebeu do Fundo de Resolução. Os prémios estão enquadrados num plano de incentivos criado em 2017, aquando da aquisição de 75% do banco pelo fundo norte-americano. O fundador da Lone Star, John Grayken, receberá a maior fatia, enquanto o antigo presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, deverá auferir entre sete e dez milhões de euros. A situação tem gerado indignação e preocupação política, especialmente considerando o histórico do banco, que emergiu da resolução do Banco Espírito Santo e beneficiou de avultadas injeções de capital público. A concretização da venda enfrenta ainda complexidades técnicas, uma vez que o Fundo de Resolução e o Estado, que detêm em conjunto 25% do capital, ainda não assinaram o acordo de venda.



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