O Chega surge como um parceiro crucial, mostrando-se disponível para um acordo caso o Governo aceite uma descida na derrama estadual, que incide sobre empresas com lucros superiores a 1,5 milhões de euros.

Esta negociação reflete a estratégia do partido de André Ventura de condicionar o seu apoio a cedências do Executivo, à semelhança do que ocorreu com o IRS.

Por outro lado, o PS defende uma redução seletiva do imposto, focada em empresas que invistam e valorizem salários, enquanto a Iniciativa Liberal propõe uma descida mais acentuada e imediata para 15%. O debate surge num contexto internacional em que, segundo a OCDE, mais países estão a aumentar do que a reduzir o IRC, invertendo uma tendência de duas décadas. Os patrões, por sua vez, consideram a proposta do Governo pouco ambiciosa, defendendo uma meta de 15% e um ritmo de descida mais acelerado.