Este valor representa um recuo de 0,1 pontos percentuais face ao rácio de 35,3% registado no ano anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A redução da carga fiscal, ainda que marginal, ocorreu porque o crescimento nominal da receita fiscal e contributiva foi inferior ao do PIB.

De acordo com o INE, enquanto a receita de impostos e contribuições sociais aumentou 6,7% em termos nominais, o PIB nominal cresceu 7,1%.

Esta dinâmica resultou na ligeira contração do peso dos impostos no conjunto da economia.

Em 2024, as receitas fiscais totais das Administrações Públicas atingiram 101,9 mil milhões de euros, um aumento de aproximadamente 6,4 mil milhões de euros em relação a 2023. O INE explica que esta evolução "refletiu o crescimento da atividade económica", que registou um aumento de 2,1% em volume.

Analisando a composição da receita, as contribuições sociais foram as que mais cresceram (9,3%), seguidas pelos impostos sobre a produção e a importação (7,3%) e pelos impostos sobre o rendimento e o património (3,1%).

Este comportamento, segundo o INE, continuou a refletir o dinamismo da economia e do mercado de trabalho, bem como o aumento dos preços.