A iniciativa inclui o reforço da garantia pública para a compra de casa por jovens e a criação de novos produtos financeiros para estimular o mercado. O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, anunciou que o Executivo está "a trabalhar com a Associação Portuguesa de Bancos (APB), com a banca, no sentido de encontrar novos produtos que flexibilizem o acesso ao crédito".
A APB confirmou a sua disponibilidade para colaborar na implementação destas políticas públicas.
Uma das medidas mais concretas já em vigor é o reforço da garantia pública para a compra de casa por jovens até aos 35 anos, que foi aumentada em 350 milhões de euros, elevando o montante total para 1.550 milhões de euros. Esta garantia permite que o Estado atue como fiador em até 15% do valor da transação, o que, na prática, viabiliza que os bancos financiem a totalidade do preço do imóvel.
A forte procura por esta medida é evidenciada pelo facto de instituições como o BPI e a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra já terem solicitado um acréscimo ao montante que lhes tinha sido inicialmente atribuído.
O Governo planeia apresentar medidas adicionais até dezembro, abrangendo áreas como a mediação imobiliária, despejos e parcerias público-privadas.














