No entanto, para as principais associações empresariais, estas medidas, embora bem-vindas, são insuficientes.
A Associação Business Roundtable Portugal (BRP) defende o fim do sistema progressivo do imposto, propondo a eliminação da derrama estadual, que incide sobre lucros acima de 1,5 milhões de euros. A BRP argumenta que este sistema penaliza o crescimento e é uma das razões para Portugal ter "menos 41% de grandes empresas do que a média da UE". Por sua vez, a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) foca-se no apoio às PME, sugerindo que o limite de matéria coletável sujeito à taxa reduzida de 15% seja duplicado, passando de 50.000 para 100.000 euros.
A CCP propõe também uma redução das tributações autónomas sobre encargos com viaturas, considerando que o alívio concedido no ano anterior foi residual.
Estas propostas refletem um consenso no tecido empresarial de que a competitividade fiscal é um pilar essencial para a reindustrialização do país e a atração de investimento, colocando pressão sobre o Governo para ir além da descida gradual da taxa geral no próximo Orçamento do Estado.














