Este desempenho favorável tem sido reconhecido pelos mercados e pelas agências de 'rating'.
Em setembro, a Fitch elevou o 'rating' de Portugal de A- para A, com perspetiva estável, uma decisão que se seguiu à da S&P, que em agosto já tinha subido a notação para 'A+'. O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, destacou que estas melhorias, aliadas ao sucesso de uma recente emissão de dívida sindicada, "refletem a confiança que os investidores depositam neste momento em Portugal". A referida operação de 5 mil milhões de euros registou uma procura que superou a oferta em 13 e 23 vezes, respetivamente, nas maturidades de oito e 29 anos, um nível de adesão que não se via desde 2010.
Apesar desta trajetória positiva, que a Fitch projeta que continue até aos 88,4% do PIB em 2027, Portugal continua a figurar entre os países mais endividados da Europa. Dados do primeiro trimestre de 2025 colocam o país com a sexta dívida mais elevada em percentagem do PIB (96,4%), atrás de nações como Grécia, Itália e França, o que sublinha a necessidade de manter uma política orçamental prudente para consolidar os ganhos recentes.














