De acordo com dados do Banco de Portugal, nos primeiros oito meses de 2025 foram celebrados 15,3 mil contratos ao abrigo deste regime, totalizando um montante de 3 mil milhões de euros. Estes contratos representaram cerca de 40% do total de crédito concedido a jovens até 35 anos para habitação própria e permanente. Considerando o universo total do crédito à habitação, a garantia pública esteve presente em quase 25% do montante total concedido até agosto.
A elevada procura levou a que algumas instituições bancárias esgotassem as suas quotas iniciais.
Em resposta, o Governo autorizou pedidos de reforço, nomeadamente 100 milhões de euros para o BPI e 1,8 milhões para a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra. A Associação Portuguesa de Bancos (APB) manifestou disponibilidade para continuar a colaborar com o Governo na implementação destas políticas.
A análise regional mostra que o impacto da medida é maior em zonas como o Alentejo e a Lezíria do Tejo, onde mais de metade dos créditos a jovens recorreram à garantia, em contraste com a Grande Lisboa e a Madeira, onde o peso foi menor.














