Os investigadores sublinham que os imigrantes “podem abrandar o envelhecimento da população e aliviar a pressão sobre as contas públicas, já que são, em média, muito mais jovens do que a população residente”.
Atualmente, mesmo com os fluxos migratórios, Portugal necessitaria de um ajustamento orçamental de 2,9 pontos percentuais do PIB até 2100.
Sem imigração, esse esforço dispararia para 10,8 pontos percentuais.
O impacto positivo da imigração está relacionado com a sua contribuição líquida para as finanças públicas.
Na Zona Euro, os imigrantes geram um saldo positivo equivalente a 0,57% do PIB, enquanto a população nativa apresenta um saldo negativo de 0,62%, refletindo os custos do envelhecimento.
Em Portugal, este efeito é ainda mais pronunciado, com a diferença entre ter ou não imigração a ascender a 7,9 pontos percentuais do PIB, comparado com uma média europeia de 2,3 pontos.













