As recomendações de Bruxelas aos Estados-membros incluem a criação de contas com “tratamento fiscal vantajoso”, procedimentos simplificados e a possibilidade de os cidadãos abrirem várias contas em diferentes prestadores, incluindo transfronteiriços, sem comissões excessivas. Estas contas permitiriam investir numa variedade de produtos, como ações, obrigações e fundos de investimento, excluindo ativos de alto risco como certos derivados e criptoativos. A Comissão Europeia projeta que, num “cenário otimista”, esta medida poderia canalizar mais de 1,2 biliões de euros para investimentos em ativos da UE ao longo de 10 anos, impulsionando o financiamento das empresas, o crescimento económico e a criação de emprego. O CEO da Euronext, Stéphane Boujnah, já manifestou o seu apoio à iniciativa, sublinhando a necessidade de os governos nacionais alinharem os incentivos fiscais entre a dívida pública e o investimento no mercado de capitais para que o plano tenha sucesso.
A estratégia inclui também um reforço da literacia financeira em toda a União.













