O principal fator é demográfico: com a baixa natalidade e o aumento da esperança de vida, a população ativa diminui enquanto a população idosa cresce, aumentando a despesa com pensões e saúde.
A imigração tem funcionado como um amortecedor deste desequilíbrio.
O estudo quantifica o impacto de uma proibição da imigração: a carga fiscal teria de subir dos atuais 35,2% para 43,1% do PIB, um agravamento de 7,9 pontos percentuais. Para um contribuinte de 30 anos, isto traduzir-se-ia num custo adicional de 1.700 euros em impostos por ano. Em contraste, na média da Zona Euro, o aumento seria de cerca de 845 euros.
A razão para este impacto positivo reside no perfil dos imigrantes, que “são, em média, muito mais jovens do que a população residente”, contribuindo mais para os impostos e segurança social enquanto utilizam menos os serviços de saúde e pensões. As projeções indicam que, mantendo os atuais fluxos, a população não nativa na Zona Euro poderá atingir 50% em 2100, evidenciando uma dependência crescente da imigração para a sustentabilidade económica.













