Num comunicado intitulado “Eles comem tudo, eles comem tudo e não deixa nada”, a CNT revelou que a administração, liderada por Mark Bourke, negou o pedido, considerando suficientes os bónus atribuídos no último ano.
“Fomos informados pelo CEO e pelo presidente do Conselho Geral de Supervisão que os trabalhadores não serão contemplados com qualquer prémio extraordinário pela venda do Novo Banco”, refere a comissão. A CNT argumenta que “foi graças ao empenho” dos trabalhadores que o banco se reestruturou, permitindo a venda bem-sucedida. Face a esta “tremenda injustiça”, a comissão anunciou que irá desenvolver iniciativas, incluindo um abaixo-assinado, para que os trabalhadores sejam “recompensados com um prémio de dois salários, o que representa cerca de 25 milhões de euros — apenas 2,27% dos 1.100 milhões que serão distribuídos.
Uma migalha do grande bolo”. A polémica ganha relevo ao recordar-se o historial do banco, criado em 2014 com a resolução do BES e que recebeu 3,4 mil milhões de euros do Fundo de Resolução, uma entidade pública, nos anos seguintes.













