Em resposta, membros do Governo, como o ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, admitiram a necessidade de “ajustamentos”, mas garantiram que o processo será gradual para não penalizar os consumidores. “É impensável fazê-lo de uma só vez”, afirmou o ministro, sugerindo que os ajustamentos ocorram em momentos de quebra do preço base dos combustíveis. A associação do setor, EPCOL, contrapõe que o ISP em Portugal “está acima dos mínimos exigidos pela diretiva” europeia e “é muito superior ao de Espanha”, alertando que uma subida agravaria o diferencial de preços transfronteiriço. A situação é agravada pela perspetiva de aumento da taxa de carbono, que, com base nos preços atuais dos leilões de licenças de emissão, poderá subir 12,6% no próximo ano, acrescentando mais pressão sobre os preços finais na bomba.