A designação foi confirmada em Conselho de Ministros após o economista-chefe da OCDE ter recebido parecer favorável da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).
No entanto, a audição parlamentar de Santos Pereira gerou controvérsia devido às suas declarações sobre o envolvimento político dos funcionários do BdP.
“Entendo que quem está a trabalhar no Banco de Portugal não deve estar envolvido em política ativa”, afirmou, palavras que levaram o Partido Socialista a abster-se na votação do parecer, alegando preocupações com a limitação de “direitos, liberdade e garantias”.
Apesar da controvérsia, os grupos parlamentares do PSD, CDS-PP, Chega e IL votaram a favor, reconhecendo a sua competência técnica.
A tomada de posse está agendada para o início de outubro, numa cerimónia com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.
O governador cessante, Mário Centeno, que é economista dos quadros do BdP, confirmou que irá permanecer na instituição, afirmando: “É evidente que eu vou ficar no Banco de Portugal. Eu estou no Banco de Portugal há 35 anos”.













