Do lado das empresas, o adiamento é justificado pelos custos significativos de implementação.

Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), explicou que a medida obrigaria as micro e PME a "investimento em novos softwares ou ao desenvolvimento dos que já existem, a gastos acrescidos com o suporte técnico e à formação dos colaboradores".

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) também considerou positiva a suspensão da obrigatoriedade da entrega do ficheiro SAF-T.

Embora especialistas alertem que estes adiamentos representam uma "oportunidade perdida" para a inovação e modernização fiscal, a medida proporciona um alívio para as empresas, especialmente as de menor dimensão, que enfrentam desafios na adaptação aos novos requisitos digitais.