O relatório que acompanha o OE2026 detalha que o valor global dos pedidos de reequilíbrio financeiro e litígios em curso nas PPP rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e da saúde atinge um montante expressivo.
As concessionárias rodoviárias lideram as contingências, com pedidos a rondar os 1.243,8 milhões de euros, muitos dos quais relacionados com alegados prejuízos durante a pandemia de covid-19. No setor da saúde, os encargos previstos para 2026 aumentam para 325 milhões de euros, um acréscimo de 40% face aos 232 milhões de 2025. Este aumento é justificado com custos adicionais no Hospital de Cascais e, sobretudo, com o futuro Hospital de Lisboa Oriental, que incluem trabalhos complementares para um sistema antissísmico e uma indemnização estimada em 34 milhões de euros pelo atraso na obra. No setor aeroportuário, mantém-se pendente uma ação arbitral da ANA – Aeroportos de Portugal, que reclama uma indemnização de 210 milhões de euros. No total, os encargos com o conjunto das PPP deverão atingir 1.489 milhões de euros em 2026.














