A situação alarmante levou o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) a alertar para um “colapso silencioso da investigação tributária” e uma “degradação da capacidade investigadora” do Fisco.
O sindicato atribui o problema ao desmantelamento de equipas especializadas, à falta de investimento em recursos humanos e à burocratização da estrutura da AT, afirmando que “há muito que o combate à fraude fiscal está comprometido”. O Tribunal de Contas corrobora a gravidade da situação, referindo que a dívida incobrável constitui “um fator de risco para a sustentabilidade das finanças públicas”. A análise revela que grande parte da dívida (64,9% do valor) pertence a empresas, muitas das quais já cessaram atividade, o que dificulta enormemente a sua recuperação.
O STI exige medidas urgentes, como o reforço dos recursos humanos, a reativação de equipas de investigação com autonomia técnica e uma estratégia nacional de combate à fraude e evasão fiscal.














