Desde 2023 que a Comissão Europeia insta Portugal a terminar com os descontos no ISP, considerando-os uma medida que distorce o mercado e contraria as metas ambientais.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, reconheceu esta pressão, afirmando que o Governo irá "procurar momentos de redução dos preços, para poder reverter estes descontos", de modo a minimizar o impacto nos consumidores.
Esta estratégia, contudo, não está detalhada no OE2026, sendo uma matéria a ser tratada "a médio prazo" e fora do documento principal.
A proposta orçamental estima que a despesa fiscal com o ISP aumentará 2,2% em 2026, para 529,2 milhões de euros, enquanto a receita total do imposto deverá crescer 4,6%, para 4.254 milhões, devido ao aumento do consumo.
Esta aparente contradição levanta preocupações na oposição, com o Chega a avisar que "não tolerará" um aumento dos impostos sobre os combustíveis, temendo uma "manobra encapotada".
Adicionalmente, alguns artigos noticiam que os preços poderão subir em 2026 devido ao fim da isenção do ISP sobre biocombustíveis e ao aumento da taxa de carbono.














