No entanto, esta meta é vista com ceticismo por várias entidades.
As agências de notação financeira S&P e Fitch preveem défices de 0,6% e 0,7% do PIB, respetivamente, apontando para o impacto do aumento da despesa com defesa e do investimento público associado ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O Conselho das Finanças Públicas (CFP) também antecipa um défice de 0,6%.
Em contrapartida, o Fundo Monetário Internacional (FMI) mostra-se mais alinhado com o Governo, projetando um saldo nulo para 2026 e considerando que Portugal está “num bom caminho no que diz respeito às finanças públicas”. A principal razão para a divergência nas previsões reside no tratamento contabilístico dos empréstimos do PRR, que são registados como despesa sem uma contrapartida na receita, pressionando assim o saldo orçamental. O próprio ministro admitiu que, sem o efeito dos empréstimos do PRR, o excedente seria de 0,8% do PIB.














