A decisão gerou preocupação no ecossistema de empreendedorismo, com vários gestores de fundos a alertarem para um potencial impacto negativo na liquidez e no financiamento de startups e scaleups.

Representantes do setor, como a Investors Portugal, criticaram a análise da U-TAX por desconhecer o funcionamento do capital de risco e o impacto positivo que o SIFIDE indireto teve na economia. Em paralelo, o Governo decidiu adiar novamente a obrigatoriedade de entrega do ficheiro SAF-T da contabilidade.

A medida, que estava prevista para os exercícios de 2026, será agora aplicável apenas a partir de 2027, com submissão em 2028. A Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis, justificou o adiamento com a necessidade de “revisitar” e simplificar o regime antes da sua entrada em vigor definitiva. Adicionalmente, a aceitação de faturas em formato PDF como faturas eletrónicas foi prorrogada até ao final de 2026.