O Tribunal Constitucional considerou que o regime violava os princípios da igualdade tributária e da capacidade contributiva. Perante esta decisão, o ministro anunciou que o Governo vai “revisitar o tema da tributação desse setor e procurar outras formas de tributação que não tenham um problema de inconstitucionalidade”. A Associação Portuguesa de Bancos (APB) reagiu, afirmando que os governos “sempre souberam” que o imposto era inconstitucional e recordou que “os bancos já pagam impostos extraordinários, nomeadamente a contribuição extraordinária sobre o setor”, criada em 2011 e que se mantém em vigor. A proposta de OE2026 prevê que esta contribuição extraordinária renda 210 milhões de euros, o mesmo valor de 2025. A líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, criticou a decisão, acusando o OE2026 de promover a “desigualdade fiscal” e de beneficiar a banca “por duas vias”, referindo-se à descida do IRC e ao fim do adicional.
Governo revoga adicional sobre a banca e procura nova forma de tributação
O Governo decidiu revogar o Adicional de Solidariedade sobre o Setor Bancário (ASSB) na proposta de Orçamento do Estado para 2026, após o Tribunal Constitucional ter declarado o imposto inconstitucional. Em consequência, o Estado terá de devolver cerca de 200 milhões de euros aos bancos, valor referente ao montante pago desde a sua criação em 2020, o que, segundo o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, “prejudica a execução orçamental” de 2025. Criado durante a pandemia de covid-19 para financiar a Segurança Social, o ASSB gerava uma receita anual de aproximadamente 50 milhões de euros.



Artigos
18Economia
Ver mais
O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que Portugal deve optar por reduzir as isenções fiscais e melhorar a eficiência da despesa pública para manter o equilíbrio orçamental em 2026, devido ao impacto das descidas do IRS e IRC. “Manter o impulso orçamental para além de 2026 exigirá medidas para compensar os recentes cortes nos impostos […] The post FMI aconselha Portugal a reduzir isenções fiscais e a gastar melhor em 2026 appeared first on Forbes Portugal.

Os trabalhadores portugueses da Base das Lajes com salários em atraso podem recorrer a um adiantamento a partir de segunda-feira, anunciou, neste sábado, o Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM). O executivo açoriano publicou no Jornal Oficial a portaria que regulamenta a concessão de um apoio financeiro de caráter social, temporário e reembolsável, correspondente ao adiantamento […]

Os trabalhadores portugueses da Base das Lajes com salários em atraso podem recorrer a um adiantamento a partir de segunda-feira, anunciou hoje o Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM).

Muitos pensionistas acreditam estar isentos de IRS, mas um detalhe pouco conhecido pode obrigar a pagar imposto (mesmo com pensões baixas)







