O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, explicou que a estratégia passa por “procurar momentos de redução dos preços [do petróleo] para poder reverter estes descontos”.
Esta abordagem gradual visa evitar um impacto direto no bolso dos portugueses.
O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, reforçou esta posição, afirmando que seria “impensável fazê-lo de uma só vez”.
Apesar do fim planeado dos descontos, a proposta de OE2026 prevê um aumento da receita com o ISP em 187 milhões de euros, para um total de 4.254 milhões de euros, justificando a subida com o “crescimento esperado no consumo privado”. O Chega já reagiu, avisando que “não tolerará” um aumento dos impostos sobre os combustíveis, temendo que a previsão de aumento da receita seja “uma manobra encapotada”. O fim da isenção do ISP sobre biocombustíveis e o aumento da taxa de carbono são outros fatores que apontam para uma subida dos preços em 2026, com uma estimativa de aumento de dois cêntimos por litro tanto na gasolina como no gasóleo.














