Dominique Laboureix, presidente do MUR, reforçou o alerta, afirmando que alguns destes agentes “já se tornaram, ou estão prestes a tornar-se, too big to fail” (demasiado grandes para falir). Laboureix advertiu que “o custo da inação será significativo”, pois “cedo ou tarde, um destes agentes irá falir, com consequências terríveis para a estabilidade financeira”.

Os riscos identificados incluem o contágio ao sistema bancário tradicional, dado que a exposição dos bancos a estas entidades já representa, em média, 9% do total de empréstimos na Europa e nos EUA, e a possibilidade de vendas massivas de dívida pública em momentos de stresse, o que poderia desestabilizar os custos de financiamento dos Estados.