O pânico contagiou a Europa, onde o índice Stoxx 600 Europe chegou a cair 1,9%, com bancos como o Deutsche Bank e o Barclays a sofrerem perdas superiores a 6%.

Em Portugal, o BCP também foi penalizado.

Os anúncios dos bancos surgiram dias após as falências da First Brands Group, um fabricante de peças automóveis, e da Tricolor Holdings, uma empresa de crédito automóvel de elevado risco. Estes colapsos levantaram questões sobre os padrões de concessão de crédito num mercado de empréstimos alavancados de 2 biliões de dólares.

O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, comentou a situação com um alerta: “Quando se vê uma barata, é provável que haja mais”. No entanto, alguns analistas consideram que as perdas são “idiossincráticas” e não um sinal de um problema sistémico, destacando que os bancos regionais estão hoje mais capitalizados do que em 2023.