O governo espanhol condicionou a fusão à manutenção de personalidades jurídicas e gestões separadas para ambos os bancos durante três anos.

Esta intervenção foi vista por Bruxelas como uma violação das regras do mercado único, por interferir “nas competências exclusivas do Banco Central Europeu” e restringir “a liberdade de estabelecimento e a livre circulação de capitais”.

O ministro da Economia espanhol, Carlos Cuerpo, defendeu que a atuação do governo foi “plenamente compatível” com a legislação europeia. Após o fracasso, o presidente do BBVA, Carlos Torres, considerou-a uma “oportunidade perdida para todos”, enquanto o presidente do Sabadell, Josep Oliu, declarou que as duas entidades “geram mais valor separadas do que juntas”.