O anúncio foi feito pelo Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, durante uma audição no Parlamento, onde detalhou o plano do Executivo para cumprir a promessa eleitoral de uma redução total de 2.000 milhões de euros no IRS até ao final da legislatura. O ministro sublinhou que o OE2026 representa o “quarto desagravamento do IRS no espaço de um ano e meio”, incluindo a atualização dos escalões em 3,51% e uma redução das taxas em 0,3 pontos percentuais entre o 2.º e o 5.º escalão. Sarmento garantiu que, mesmo com a atualização dos escalões abaixo do aumento médio salarial acordado em concertação social (4,6%), haverá “neutralidade fiscal” para quem tiver aumentos de vencimentos até esse valor, devido ao efeito conjugado das várias medidas. Esta política de alívio fiscal teve um efeito visível nos salários de agosto e setembro, que foram mais elevados devido à aplicação de retroativos.
A normalização das taxas em outubro resultou num salário líquido inferior ao dos meses anteriores, embora ainda superior ao do início do ano, gerando alguma confusão entre os contribuintes.













