A instituição, liderada por Gonçalo Regalado, assume um papel central no investimento empresarial e em projetos estratégicos nacionais.

O volume de crédito garantido ascendeu a 5.150 milhões de euros nos primeiros dez meses do ano, um valor que contrasta com os 539 milhões registados em todo o ano de 2024.

Este desempenho, segundo o banco, traduz-se num impacto estimado de 1,8% no PIB. O CEO Gonçalo Regalado sublinhou que “os resultados do banco soberano medem-se pelo impacto no PIB, nas empresas, no emprego e na competitividade de Portugal”.

O BPF está também a liderar o apoio a projetos estratégicos de interesse nacional, como o Hospital de Lisboa Oriental, o TGV e uma Gigafactory de Inteligência Artificial, com investimentos totais que ascendem a vários milhares de milhões de euros. Para o futuro, o banco prepara-se para assumir a gestão dos seguros de crédito à exportação a partir de janeiro, replicando o modelo espanhol FIEM para apoiar a internacionalização das empresas portuguesas. Adicionalmente, planeia lançar quatro linhas de financiamento para habitação acessível e reabilitação urbana. Internamente, a instituição está a reestruturar a sua área de recuperação de crédito para gerir uma carteira de malparado histórico de mil milhões de euros.