O Governo, por seu lado, demonstra pouca abertura a alterações, com o ministro a afirmar que a margem para modificações na especialidade é “praticamente nula”, sublinhando a rigidez do plano traçado para garantir a consolidação das contas públicas.
Orçamento do Estado para 2026: Consolidação Orçamental e Cortes Setoriais em Debate
A proposta de Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) coloca Portugal entre os países da Zona Euro com as metas orçamentais mais ambiciosas, projetando um excedente de 0,1% do PIB. Esta orientação, que se segue a um excedente estimado de 0,3% em 2025, é defendida pelo Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, como um pilar de um “caminho marcado pela transformação mas com a marca de equilíbrio das contas públicas e redução da dívida”. A manutenção da disciplina orçamental é justificada pela necessidade de continuar a reduzir o elevado rácio da dívida pública, considerado pelo ministro como um dos “aspetos mais frágeis da economia portuguesa”. A meta de excedente coloca Portugal no top 3 da Zona Euro para 2026, apenas atrás do Chipre e da Irlanda, num contexto em que a maioria dos Estados-membros, incluindo a Alemanha, prevê défices. No entanto, esta estratégia de rigor implica escolhas orçamentais restritivas, como o corte anunciado de mais de 200 milhões de euros em despesa com medicamentos e material de consumo clínico no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Esta medida gerou ceticismo entre especialistas como Pedro Pita Barros, que questiona como será possível compatibilizar a redução de despesa com o esperado aumento da atividade assistencial, sugerindo que tal só seria viável com uma “redução dos preços aos quais compram”.



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Segundo o analista de mercados do Millenium Ramiro Loureiro "bolsas em Wall Street recuam ligeiramente, após a revelação de que a economia norte-americana cresceu mais do que o antecipado no 3.ºtrimestre, o ritmo mais rápido em dois anos, impulsionada por um forte consumo".

Os trabalhadores dos setores do comércio, escritório e serviços, nomeadamente das empresas filiadas na APED -- Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, vão estar em greve esta quarta-feira e em 31 de dezembro, reivindicando aumentos salariais, foi anunciado.

Quando tudo corre bem, nem todos os CEOs ficam quietos. Um novo estudo revela que, perante uma performance acima do esperado, são sobretudo os líderes mais narcisistas que avançam para aquisições — não por necessidade estratégica, mas porque o sucesso alimenta a confiança (e o ego).

Os Estados Unidos vão proibir a entrada no mercado de novos drones fabricados no estrangeiro, alegando riscos “inaceitáveis” para a segurança nacional. A decisão foi anunciada pela Federal Communications Commission (FCC) e afeta diretamente fabricantes chineses, incluindo a DJI, líder mundial do setor, e a Autel, afastando-os do mercado norte-americano.







