O Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), e o FdR estavam vinculados a uma cláusula de venda obrigatória (drag-along) que os obrigava a alienar as suas posições nas mesmas condições que o acionista maioritário, o fundo norte-americano Lone Star. A venda garante um encaixe de pelo menos 1.686 milhões de euros, repartidos entre 866,6 milhões para o FdR e 733 milhões para a DGTF, valores que serão aplicados na amortização da dívida pública e no reembolso de empréstimos concedidos ao FdR. O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, salientou que, somando os dividendos distribuídos, a recuperação de fundos públicos ascende a quase dois mil milhões de euros.
Sarmento enquadrou a operação como um reforço da diversificação do sistema bancário, evitando “concentrações excessivas e assegurando o equilíbrio e a competitividade do mercado financeiro português”.
O acordo de adesão foi ajustado para refletir a natureza pública dos vendedores, estabelecendo um limite máximo de responsabilidade de 10% das receitas líquidas da venda e isentando o Estado e o FdR de responsabilidades de gestão, fiscais ou operacionais.














