A medida gerou uma forte reação por parte dos principais banqueiros, que consideram o setor já excessivamente penalizado.

A proposta surge após o Tribunal Constitucional ter chumbado o Adicional de Solidariedade, forçando o Estado a devolver cerca de 200 milhões de euros cobrados nos últimos anos.

O ministro afirmou que o Governo iria “revisitar o tema da tributação desse setor e procurar outras formas de tributação que não tenham o problema da inconstitucionalidade”.

A reação do setor financeiro foi unânime e crítica.

Miguel Maya, CEO do BCP, lembrou que a banca já paga uma contribuição especial e outra para o Fundo de Resolução, afirmando: “Não estou à espera de nenhum outro imposto”. João Pedro Oliveira e Costa, CEO do BPI, foi mais longe, considerando que não vê “a razão, a não ser uma razão puramente ideológica, para carregar com mais impostos a banca”. Pedro Castro e Almeida, do Santander, também expressou a esperança de que o imposto “não vá avançar”, argumentando que não faz sentido aumentar a carga fiscal sobre as grandes empresas que criam emprego e investimento. Os líderes bancários defendem que qualquer nova solução não deve ser específica para o setor, para garantir um tratamento fiscal equitativo e não prejudicar a competitividade.