Apesar destes alertas macroeconómicos, o mercado acionista francês, representado pelo índice CAC 40, tem apresentado um desempenho positivo, valorizando 9,8% desde o início do ano. Analistas explicam esta divergência pelo perfil marcadamente internacional das empresas do CAC 40, cujo desempenho reflete mais as dinâmicas da economia global do que a saúde das finanças públicas francesas.
Finanças públicas de França geram preocupação com défice de 4,7% e dívida crescente
O governo francês confirmou a Bruxelas um projeto de plano orçamental que prevê um défice de 4,7% do PIB para 2026 e uma dívida pública a atingir 117,9% nesse mesmo ano. A situação contrasta com a disciplina orçamental de países como Portugal e levou a revisões em baixa do rating do país por agências de notação. A trajetória orçamental de França, que prevê um défice de 5,4% em 2025 e só projeta um valor abaixo do limiar de 3% em 2029, coloca o país entre os que têm os maiores desequilíbrios na Zona Euro, a par da Alemanha. Esta situação levou a agência S&P a baixar o rating do país de 'AA' para 'AA-', citando défices superiores ao previsto e o aumento da dívida. A Fitch seguiu o mesmo caminho, e a Moody's alterou a perspetiva para negativa, refletindo o “risco crescente de que a fragmentação do panorama político do país continue a prejudicar o funcionamento das instituições”.



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