Esta dualidade reflete diferentes metodologias de cálculo e estratégias de gestão de tesouraria por parte do Estado. Em setembro de 2025, o Banco de Portugal (BdP) revelou que a dívida pública na ótica de Maastricht aumentou pelo décimo mês consecutivo, atingindo 294,3 mil milhões de euros, o valor nominal mais alto alguma vez registado. Este aumento refletiu, segundo o BdP, "a subida dos títulos de dívida de longo prazo e dos certificados de aforro". No entanto, o Ministério das Finanças, liderado por Joaquim Miranda Sarmento, desdramatizou a subida, explicando que esta se deveu a uma estratégia deliberada de gestão de tesouraria. O Governo acumulou "um largo montante de depósitos das Administrações públicas", que totalizaram 39,2 mil milhões de euros, para fazer face a amortizações de dívida previstas até ao final do ano, como o reembolso de 11,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em outubro. Deduzindo estes depósitos, a dívida pública líquida reduziu-se para 255,2 mil milhões de euros, correspondendo a 84,6% do PIB. Com base nesta gestão, o Ministério das Finanças mantém a sua previsão de que o rácio da dívida pública desça para 90,2% do PIB no final de 2025, após ter terminado 2024 em 93,6%. Esta trajetória colocaria Portugal numa posição mais favorável do que alguns parceiros europeus, prevendo-se que o rácio da dívida portuguesa em 2026 (87,8%) seja inferior ao da Finlândia (88,5%).
Dívida pública atinge máximo nominal, mas Governo mantém meta de redução do rácio do PIB
A trajetória da dívida pública portuguesa gerou sinais contraditórios, com o valor nominal a atingir um recorde histórico enquanto o Governo reafirma a sua confiança numa trajetória de descida acentuada do rácio da dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB).



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