A banca, no entanto, manifesta o seu desagrado com a iniciativa.

Paulo Macedo, presidente da CGD, foi perentório ao afirmar que não gosta de "impostos extraordinários", lembrando que a CGD já pagou mais de 1,5 mil milhões de euros em IRC.

A crítica é partilhada por outras instituições, que pedem equilíbrio e previsibilidade fiscal.

A rentabilidade futura do setor também está em análise, com o próprio Paulo Macedo a reconhecer que os próximos anos "não serão iguais" em termos de taxas de juro e que manter um ROE (Return on Equity) acima de 15% será "bastante ambicioso".

O aumento das comissões, que subiram 30% desde 2020 nos quatro maiores bancos privados, tem sido um fator crucial para atenuar a quebra das margens e sustentar os resultados.