Estes fundos foram provisionados para fazer face a amortizações significativas de dívida previstas para o final do ano. Em concreto, o Ministério das Finanças detalhou o reembolso de 11,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro em outubro e a previsão de reembolsar mais 1,5 mil milhões de euros de empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira em dezembro. Ao deduzir os depósitos, a dívida pública líquida na verdade reduziu-se para 255,2 mil milhões de euros, o equivalente a 84,6% do PIB. Com base nesta análise, o Governo mantém a sua previsão de reduzir o rácio da dívida pública para 90,2% do PIB no final de 2025, um valor inferior aos 93,6% registados no final de 2024. Apesar desta justificação técnica, a presidente do Conselho das Finanças Públicas, Nazaré da Costa Cabral, alertou que a dívida pública portuguesa "é ainda muito elevada, em percentagem do PIB", reforçando a necessidade de manter uma trajetória de consolidação prudente.
Dívida Pública Sobe em Termos Nominais, Mas Governo Reafirma Meta de Redução
A dívida pública na ótica de Maastricht atingiu um novo máximo nominal em setembro de 2025, subindo pelo décimo mês consecutivo para 294,3 mil milhões de euros. Este aumento, divulgado pelo Banco de Portugal, gerou preocupação, mas o Ministério das Finanças veio a público clarificar a situação, explicando que a subida se deve a uma estratégia de gestão de tesouraria e não a um desvio na trajetória de consolidação. Segundo o Governo, o aumento da dívida bruta está diretamente relacionado com a acumulação de um "largo montante de depósitos das Administrações públicas", que totalizaram 39,2 mil milhões de euros.



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