Apesar desta justificação técnica, o elevado nível de endividamento continua a ser uma fonte de preocupação para entidades de supervisão. O Conselho das Finanças Públicas alertou que a dívida portuguesa é “ainda muito elevada, em percentagem do PIB” e que a instabilidade financeira em França representa um risco de contágio que pode agravar os custos de financiamento. O Governo, por sua vez, mantém-se firme nas suas metas de longo prazo, inscritas na proposta de Orçamento do Estado para 2026, que preveem uma redução do rácio da dívida para 90,2% do PIB no final de 2025 e para 87,8% em 2026.