O custo total desta atualização, incluindo a Caixa Geral de Aposentações, ascende a 940 milhões de euros.
A ministra admitiu ainda a possibilidade de um novo bónus extraordinário em 2026, caso exista “folga orçamental”, uma medida que o PSD propôs inscrever diretamente no Orçamento, ainda que de forma condicional.
Esta abordagem, no entanto, não satisfez a oposição nem os parceiros sociais.
O PS apresentou propostas para um aumento adicional, que o ministro das Finanças, Miranda Sarmento, classificou como uma “enorme irresponsabilidade”.
Por sua vez, o Conselho Económico e Social (CES) emitiu um parecer crítico sobre a estratégia do Governo, defendendo que o Orçamento “deve privilegiar o aumento estrutural das pensões em detrimento de ajudas ‘ad hoc’”.
Para o CES, os apoios pontuais podem mitigar efeitos imediatos, como a inflação, mas não resolvem a questão da adequação das pensões a longo prazo, sendo os aumentos permanentes a via preferencial para garantir a sustentabilidade do rendimento dos pensionistas.














