O "shutdown", que se estendeu por 39 dias, resultou de um impasse no Congresso norte-americano, com o Presidente Donald Trump a pressionar por um acordo. O seu impacto transcendeu as fronteiras dos EUA, gerando um clima de incerteza que penalizou os mercados. A principal consequência foi o adiamento da divulgação de indicadores económicos vitais, como os dados de criação de emprego e a evolução da inflação, deixando os investidores com menor visibilidade sobre a saúde da maior economia do mundo.
A situação levou a confiança dos consumidores ao seu nível mais baixo em mais de três anos.
No entanto, a notícia de que senadores democratas e republicanos tinham chegado a um entendimento para prolongar o financiamento do Governo até janeiro provocou um forte alívio nos mercados.
Em Wall Street, os principais índices como o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones registaram subidas significativas, com o setor tecnológico a liderar os ganhos.
O otimismo contagiou as praças europeias, incluindo a bolsa de Lisboa, que celebraram o fim da paralisação como um fator de estabilização e um reacender do "apetite dos investidores pelo risco".














