Miguel Stilwell d’Andrade, presidente-executivo da EDP, afirmou que a empresa continuará a "litigar" contra a taxa, que se arrasta "há mais de 10 anos", embora veja a isenção para novos projetos como um estímulo positivo.

No setor bancário, a intenção do Ministro das Finanças de criar uma nova tributação, apelidada de "Taxa Sarmento", para compensar a receita perdida com o chumbo do Adicional de Solidariedade, foi recebida com críticas generalizadas.

Os bancos, incluindo a estatal Caixa Geral de Depósitos (CGD), argumentam que já suportam uma carga fiscal elevada. Paulo Macedo, CEO da CGD, que viu o banco receber uma devolução de 29 milhões de euros do imposto inconstitucional, manifestou a sua oposição a impostos extraordinários, pedindo equilíbrio na conceção de novas medidas.