A visão mais cautelosa de Bruxelas é justificada pelo peso nas finanças públicas de medidas como o IRS Jovem, a redução geral das taxas de IRS, os aumentos salariais na função pública e o bónus nas pensões. Com esta projeção, a Comissão alinha-se com outras instituições como o Banco de Portugal e o Conselho das Finanças Públicas, que também estimam um défice para o próximo ano. No que diz respeito à dívida pública, a previsão é que o rácio continue a diminuir, atingindo 91,3% em 2025, 89,2% em 2026 e 88,2% em 2027, um ritmo de redução que a Comissão considera “mais lento”.