Ao mesmo tempo, o Governo decidiu alargar por mais um ano, até ao final de 2026, o regime geral do SIFIDE, que se aplica a investimentos diretos das empresas em atividades de I&D. Para evitar um impacto abrupto, foi estabelecido um período transitório: o capital que já foi investido nos fundos até ao final de 2025 “poderá ainda ser usado nos próximos cinco anos”. Segundo o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, esta medida permite que os fundos que estavam “parados”, estimados em cerca de mil milhões de euros, possam ser aplicados. A alteração legislativa implica que, sem o incentivo fiscal, deixará de fazer sentido a existência de fundos focados exclusivamente em I&D, redirecionando o foco do benefício para as empresas que realizam diretamente a investigação.