Esta avaliação deixa a Moody's numa posição mais conservadora do que as suas congéneres S&P, Fitch e DBRS, que atribuem classificações superiores a Portugal.

A perspetiva estável, por sua vez, baseia-se na expectativa de que a “incerteza política” e a “fragmentação parlamentar” não irão alterar significativamente a trajetória de crescimento económico robusto, em torno de 2%, nem a contínua redução do endividamento público. Analistas de mercado encontravam-se divididos antes do anúncio, com alguns a apontar para uma possível subida, impulsionada pelos excedentes orçamentais e pela resiliência do mercado de trabalho, enquanto outros previam a manutenção da nota devido ao contexto de fraco crescimento na zona euro e às incertezas internacionais.