Embora o Governo português ainda não tenha formalizado o apoio, os principais banqueiros nacionais já manifestaram publicamente o seu suporte.
Fontes em Bruxelas revelam que António Costa, juntamente com outros portugueses no Conselho Europeu, tem estado “ativamente envolvido na promoção da candidatura” do ex-governador do Banco de Portugal. A corrida, no entanto, é competitiva, com candidatos como o finlandês Olli Rehn, que já conta com o apoio oficial do seu país.
Em Portugal, o tema foi amplamente debatido numa conferência sobre o futuro da banca.
Os presidentes do BPI, CGD e Santander Portugal defenderam a importância de ter um português num cargo de destaque na Europa, considerando Centeno um “bom nome”. João Pedro Oliveira e Costa (BPI) afirmou que “um português em qualquer lugar de destaque na Europa é importante”, enquanto Francisco Cary (CGD) sublinhou que Centeno “tem o currículo, tem a experiência, tem a capacidade”. Miguel Maya, do BCP, foi mais cauteloso, defendendo que se deve priorizar “gente competente que possa puxar pelo projeto europeu” em vez da nacionalidade, mas acabou por concordar que, em igualdade de competências, prefere um português e que Centeno é um bom candidato. O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, manteve uma posição institucional, afirmando que o Governo “vê sempre com satisfação quando um português pode chegar a um cargo internacional”, mas considerou “extemporâneo” falar de nomes.














