Este crescimento foi impulsionado tanto pelo setor público como pelo setor privado, sinalizando um aumento generalizado das obrigações financeiras da economia.
De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal, o endividamento total das administrações públicas, empresas e particulares atingiu 866,4 mil milhões de euros. Deste montante, 388,4 mil milhões de euros correspondem ao setor público e 478,0 mil milhões de euros ao setor privado. A maior fatia do aumento mensal deveu-se ao setor público, cuja dívida cresceu 6,7 mil milhões de euros. Este acréscimo foi predominantemente financiado pelo exterior, refletindo "essencialmente o investimento de não residentes em títulos de dívida pública portuguesa", que totalizou 6,0 mil milhões de euros. O setor privado também viu o seu endividamento aumentar em 2,6 mil milhões de euros. Nas empresas privadas, o crescimento foi de 1,4 mil milhões, financiado tanto pelo setor financeiro nacional (+0,8 mil milhões) como pelo exterior (+0,6 mil milhões). Já o endividamento dos particulares subiu 1,3 mil milhões de euros, impulsionado principalmente pelo crédito à habitação, que contribuiu com 1,0 mil milhões para este aumento. Em termos homólogos, o endividamento dos particulares acelerou para uma taxa de variação anual de 7,8%, um novo máximo desde o início da série estatística em dezembro de 2008, enquanto o das empresas privadas se manteve estável com um crescimento de 2,5%.














