A estratégia da banca foca-se em duas frentes: a já conhecida Associação Coleção Berardo, detentora das obras de arte, e esta segunda entidade, mais discreta, que os bancos acreditam poder deter ativos relevantes. A disputa é complexa, pois a garantia dada aos bancos foram os títulos de participação na associação, e não as obras de arte em si. Berardo é acusado de ter realizado operações financeiras para proteger a sua coleção, como a emissão e transferência de títulos de participação para a sua família, manobras que levaram a acusações de burla qualificada pelo Ministério Público em 2025.