O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Ucrânia chegaram a um novo acordo de financiamento para apoiar a estabilidade económica do país, severamente afetado pela guerra com a Rússia. O programa, com um valor que as fontes noticiosas situam entre 8,1 e 8,2 mil milhões de euros e com uma duração de quatro anos, visa cobrir despesas essenciais do Estado ucraniano e alavancar ajuda externa adicional. Desde o início da invasão russa, a Ucrânia tem estado dependente de auxílios externos para financiar salários e pensões do setor público, bem como para sustentar o esforço de guerra. O FMI declarou que o acordo inclui "uma série de políticas fiscais e monetárias para alavancar a estabilidade macroeconómica, restaurar a sustentabilidade do défice e a viabilidade em termos externos, combater a corrupção e melhora a ‘governança’".
A primeira-ministra ucraniana, citada nos artigos, afirmou que "este programa vai ajudar a financiar despesas essenciais, a manter a estabilidade macroeconómica e a facilitar ajuda externa adicional".
A concretização do acordo está, no entanto, pendente da ratificação pelo Conselho Executivo do FMI e está condicionada à aprovação do orçamento de estado ucraniano para 2026, em linha com as condições macroeconómicas impostas pela instituição. O FMI estima que as necessidades financeiras totais da Ucrânia entre 2026 e 2029 ascendam a 136,5 mil milhões de dólares.
Em resumoO novo programa do FMI é vital para a sobrevivência do Estado ucraniano, que depende de ajuda externa para financiar desde salários e pensões ao esforço de guerra. O acordo sublinha a gravidade da situação económica do país e impõe condicionalidades ligadas a reformas estruturais e boa governação para garantir a sustentabilidade a longo prazo.