Este aumento da pressão sobre os orçamentos familiares acontece numa altura em que o crédito à habitação concedido pelos bancos continua a acelerar, tendo crescido 9,4% em outubro, elevando o stock total para 109,1 mil milhões de euros.

Perante este cenário, Nuno Rico, especialista da DECO PROteste, considera que esta é a “altura ideal para rever as condições do contrato, verificar se as condições são as mais competitivas atualmente”. Aconselha ainda as famílias a usarem o subsídio de Natal para fazer uma “amortização para antecipar estas possíveis subidas e assim minimizar o impacto desta evolução que estamos a assistir”. Em paralelo, o Governo tem procurado apoiar o acesso à habitação, nomeadamente através da garantia pública para jovens, que já representou 25,9% do total de crédito concedido até outubro, num montante de 4 mil milhões de euros.