Este financiamento é crucial para a sustentabilidade do Estado ucraniano, cuja economia se encontra debilitada pelo conflito com a Rússia.

O novo acordo prevê um financiamento de 8,1 mil milhões de euros (cerca de 7 mil milhões de euros, segundo a conversão de algumas fontes) a ser desembolsado ao longo de quatro anos.

Segundo a primeira-ministra ucraniana, este programa ajudará a “financiar despesas essenciais, a manter a estabilidade macroeconómica e a facilitar ajuda externa adicional”, considerada vital para o país.

Desde o início da invasão russa em 2022, a Ucrânia tem dependido da ajuda internacional para cumprir as suas obrigações orçamentais, como o pagamento de salários e pensões do setor público, e para sustentar o esforço de guerra. O FMI estima que as necessidades financeiras totais da Ucrânia entre 2026 e 2029 ascendam a 136,5 mil milhões de dólares. O acordo, que ainda necessita de ratificação pelo Conselho Executivo do FMI, está condicionado à implementação de um conjunto de políticas fiscais e monetárias para “restaurar a sustentabilidade do défice e a viabilidade em termos externos, combater a corrupção e melhora a ‘governança’”. A aprovação do orçamento de Estado ucraniano para 2026, alinhado com as metas do FMI, é também uma condição prévia. Este programa sucede a outro, através do qual o FMI já tinha fornecido cerca de 10,6 mil milhões de dólares a Kiev.