Num encontro com representantes do setor financeiro, incluindo os portugueses Paulo Macedo (CGD) e Miguel Bragança (BCP), foram discutidas as prioridades de competitividade, integração e simplificação. Os banqueiros portugueses têm consistentemente apelado a um "level playing field" com as entidades do "shadow banking" e a uma redução da complexidade regulatória.

Pedro Castro e Almeida, CEO do Santander Portugal, alertou para a desproporção entre a Europa, que nos últimos seis anos produziu 13 mil novos regulamentos, e os EUA, que se focam na desregulamentação.

A visão é que o BCE foi criado com um foco na resiliência, mas "esqueceram-se de outro foco: não foi criado com o pilar do crescimento". Este debate alinha-se com a posição de Luís Máximo dos Santos, vice-governador do Banco de Portugal, que considera essencial a criação de um Sistema Europeu de Seguro de Depósitos para completar a União Bancária, afirmando que, sem ele, "os bancos continuam a ser muito nacionais ‘na morte’".