Luís Guimarães, Chief Commercial and International Officer do banco, sublinhou o papel do BPF no apoio a "projetos estruturantes e transformadores para as regiões e para o país". Para além do seu papel de financiador, a atuação do BPF tem tido um impacto relevante na gestão das contas públicas.

Um artigo revela que, por norma, todos os empréstimos concedidos no âmbito do PRR deveriam agravar o saldo orçamental. Contudo, os empréstimos executados através do BPF têm um tratamento contabilístico diferente, o que tem permitido que cerca de 1,1 mil milhões de euros em financiamentos não tenham tido impacto no défice, proporcionando uma "folga" aos orçamentos. A importância estratégica do banco é também reconhecida pelo setor privado, com Stephan de Moraes, presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco, a defender a criação de um "Fundo de Fundos gerido pelo Banco de Fomento" para dinamizar o investimento em empresas inovadoras.

O BPF foi ainda mencionado no contexto do processo da Efacec, relativamente a garantias públicas concedidas à empresa.